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PsicoEdro

Cooperativa de Psicanálise

A questão do Sujeito

 

Desde o seu surgimento, a psicanálise lançou luzes sobre os inusitados ângulos que singularmente definem a constituição dos sujeitos.

Sua vastidão é radial, numa topologia tão ampliadora das dimensões que permitiu uma expansão geométrica de todos os saberes - da arte à filosofia; da arquitetura à medicina, da pedagogia às estruturas sociais.

A aposta na reinvenção constante e plural da descoberta freudiana deu origem à PiscoEdro  Cooperativa de Psicanálise.

Unidos pela troca constante de experiências, contemplamos, desde a fundação original em 2010, a soberania da clínica.

                             

A interrogação instaurada é: quais as arestas que definem as parábolas do desejo e o volume do afeto?

 

 

A sociedade atual e a

Psicanálise

 

 

A complexificação crescente das estruturas sociais, políticas e psíquicas no mundo de virtualização crescente  (a chamada “modernidade líquida” como nos reporta Baumann);  da manipulação incontrolável da mensagem pelo meio/mídia (como nos alerta Chomsky); de irrupção da violência nos mais diversos guetos  nos moldes pulsionais que já previra Freud em o “Mal estar na civilização” – são fatos que afetam o sujeito, seu sintoma e o tipo de laço social que este estabelece.

 

 

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PsicoEdro baseia sua ação clínica e social  via laço (nó do amor)  em seus três  ângulos de sustenação.

 

1 - Análise individual

 

2 - Seminários clínicos

 

3 - Supervisão (individual e em grupo) 

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Você está em análise?

Você está em análise?

Você está em análise? Etâ perguntinha difícil de responder; vejamos. Primeiro, não basta você dizer que vai a um psicanalista bem titulado, tantas vezes por semana. O carteiro do analista também vai lá com frequência e nem por isso está em análise. Ficou conhecida a história de um paciente que após um bom tempo diz a “seu analista” que está chegando ao fim de seu trabalho. Este lhe responde: – “Engano seu, penso que o senhor está prestes a começar”. Entrar em análise é mudar de posição subjetiva: a pessoa para de referir suas queixas às cenas atuais de seu cotidiano e passa a se entender em uma “Outra Cena”, como dizia Freud. Isso é difícil de conseguir, pois a realidade sempre alivia o comprometimento de cada um em seu mal-estar, razão pela qual muitas pessoas adoram viver um inferno de vida. Se quisermos traduzir em conceito, entrar em análise é sair de uma moral dos costumes e se instalar na ética do desejo.
 

Segundo, há que se conhecer a diferença entre Psicanálise e o mar de psicoterapias que são oferecidas. Se até para o profissional, nem sempre é clara, imagine para o leigo. O termo “Psicanálise” adquiriu certo valor de mercado e acaba sendo o cobertor genérico de corpos disciplinares muito diferentes, o mais das vezes, opostos. Em síntese, praticamente todas as psicoterapias seguem o modelo da ética médica: um se queixa, o outro trata; um não sabe, o outro sabe; um é paciente, o outro é atuante. Arrisquemos uma definição: no fundamento do que se chama Psicanálise está sempre – sim – sempre responsabilizar o sofredor em seu sofrimento. Não culpar, atenção, responsabilizar e de uma responsabilidade muito diferente da responsabilidade jurídica, que se baseia na consciência dos fatos. Seria até engraçado que a prática do inconsciente exigisse a responsabilidade consciente. A responsabilidade em Psicanálise, contrariamente à jurídica, é a responsabilidade frente ao acaso e à surpresa. Não dá para ninguém se safar de uma situação dizendo: – “Ah, só se foi o meu inconsciente”, como se ele fosse ‘um moleque irresponsável que não tem nada a ver comigo’. A Psicanálise se define por sua ética, como queria Lacan, e a ética da Psicanálise é o avesso da ética médica, por conseguinte, das psicoterapias. Isso não quer dizer que uma coisa seja melhor que a outra, mas que é fundamental reconhecer as diferenças para que haja uma colaboração efetiva entre os campos clínicos e não mútuo borrão, como soe acontecer.

Terceiro, finalmente, fazer análise hoje é igual aos tempos de Freud? Sim e não. Sim, no que tange ao fundamento do inconsciente; não, na diferença de sua expressão. Desde Freud até muito recentemente, digamos há uns trinta anos, fazer análise era se conhecer melhor e, por isso, agir de maneira menos infestada de comprometimentos psicopatológicos. O se “conhecer melhor” se obtinha na análise do Complexo de Édipo, matriz da significação do comportamento humano, verdadeiro software genial que Freud invene – tou para entender como uma pessoa pode operar ohardware mundo, que não lhe é em nada natural. Por quase cem anos acreditamos que o mundo era edípico, e era mesmo, se edípico é um mundo que institui um padrão de significação vertical e superior, no caso, o Pai. O paciente de ontem, por viver em um mundo padronizado, sabia onde queria chegar e se perguntava sobre o que lhe amarrava a sua vida, daí o foco no passado. Entramos, agora, em uma nova configuração do laço social: a globalização privilegia a horizontalidade sobre a verticalidade constituindo uma sociedade em rede, muito distinta da piramidal da qual nos afastamos no bonde da História. Se hoje o Édipo ainda funciona, sua abrangência de leitura do fenômeno humano é mais restrita e, em decorrência, uma clínica nele centrado também o é. Necessitamos de uma clínica além do Édipo.

O paciente de hoje, mais que do passado, quer saber do seu futuro. Ele não se pergunta o que o impede de chegar a um objetivo, pois o problema, quando se quebram os padrões, é saber qual é o seu objetivo entre as inúmeras possibilidades, fato que o angustia. Paradoxalmente, uma análise vai lhe mostrar que há um limite ao conhecimento e que fazer uma análise não é conhecer mais, mas se defrontar com o impossível de tudo saber, frente ao qual só resta uma possibilidade: a de inventar uma solução e a de publicá-la, suportando o risco de seu desejo. Uma análise hoje, pós-edípica, deverá ser capaz de transformar a angústia imobilizadora em criativa; a rigidez em flexibilidade; a moral da necessidade em ética do desejo.

 

Autor: Jorge Forbes

Fonte: artigo publicado na Revista Psique – número 51, março 2010.

http://www.nathaliapaccola.com.br/voce-esta-em-analise/
 

 

Por Pque não se deve deixar o bebê chorar

Você está em análise?

 

 

 

 

 

 

 

 

S

 

São Paulo é a cidade com maior índice de perturbações mentais no mundo

 

10/07/2013  24  239

 

 

 

São Paulo representou o Brasil no estudo (Foto: Andre Deak / Flickr)

 

Segundo pesquisadores, elevada incidência de transtornos é consequência da alta urbanização associada com privações sociais

Da Redação

São Paulo representou o Brasil no estudo (Foto: Andre Deak / Flickr)

O relatório São Paulo Megacity Mental Health Survemostrou que a região metropolitana de São Paulo possui a maior incidência de perturbações mentais no mundo. O estudo feito pela OMS (Organização Mundial de Saúde) revela que 29,6% dos paulistanos, e moradores da região metropolitana, sofrem de algum tipo de perturbação mental. O levantamento pesquisou 24 grandes cidades em diferentes países.

Entre os problemas mais comuns apontados no estudo estão a ansiedade, mudanças comportamentais e abuso de substâncias químicas. Dentre eles, a ansiedade é o mais comum, afetando 19,9% das 5.037 pessoas pesquisadas.

Depois de São Paulo, cidade que representa o Brasil no estudo, os EUA aparece em segundo lugar, com aproximadamente 25% de incidência de perturbações mentais. A cidade norte-americana utilizada no levantamento da OMS não foi revelada.

Além de ser a cidade com maior incidência de perturbações mentais, São Paulo também aparece na liderança do ranking de casos graves, com 10% da população afetada. Neste ponto, a capital paulista também é seguida pelos EUA, que possui uma incidência de casos graves de 5,7%

De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a alta incidência de perturbações mentais é causada pela alta urbanização associada com privações sociais. Segundo eles, os grupos mais vulneráveis são homens migrantes e mulheres que residem em regiões de alta vulnerabilidade social.

Em São Paulo, a pesquisa da OMS foi financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), sob a coordenação da Profa. Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, e da Profa. Maria Carmen Viana, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo.

 

 

 

http://spressosp.com.br/2013/07/10/sao-paulo-e-a-cidade-com-maior-indice-de-perturbacoes-mentais-no-mundo/

 

 

“O psicanalista deve ser capaz, no nível de sua prática, de se presentificar a todo o instante como aquele que sabe qual é sua dependência própria de um certo número de coisas que, a princípio, ele deve observar claramente em sua experiência inaugural, por exemplo sua dependência em relação a determinada fantasia....ele é consultado sobre o que escapa ao saber, precisamente sobre o que é para cada um o que ele não quer radicalmente saber...

Ele sabe muito bem que não sabe, e que tudo o que poderá forjar como saber próprio arrisca-se a se constituir como se ele fizesse uma defesa contra sua própria verdade.”

“Nada seria capaz de se deslocar num caso se o psicanalista não sentir efetivamente que é pelo seu desejo que a demanda histérica se interessa, que é sua demanda que o desejo do obsessivo quer sustentar a todo preço".

Lacan

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